sábado, 29 de setembro de 2012

Danilo Gentili - Melhores Momentos - O Maior Apresentador Racista de Todos os Tempos

Este vídeo mostra claramente quem é Danilo Gentili. O apresentador mais racista da atualidade. Ele deixa evidente que mesmo após ter sido investigado por racismo pelo ministério público não se intimidou e continua a fazer da TV Aberta, um palco para o ódio racial. E você ainda acha isso tudo engraçado?


quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Carta aberta do Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará – CEDENPA – à Reitora da Universidade do Estado do Pará.




Em 18 de setembro de 2012, 
A magnífica 
Prof. Dra. Marília Brasil Xavier
Reitora da Universidade do Estado do Pará

Carta aberta do Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará – CEDENPA – à Reitora da Universidade do Estado do Pará.

Magnífica Reitora,

Nós do Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará dirigimo-nos a Vossa magnificência para expor ao que se segue, em relação ao lamentável crime de racismo acontecido, recentemente, nas dependências da Instituição dirigida por vossa magnificência, cometido por uma docente, Drª Daniela Cordovil, pertencente ao quadro da Instituição referida.

Em primeiro lugar, lamentamos profundamente que fato como esse – crime de racismo– aconteça em ambiente acadêmico, onde, se supõe, costumam conviver pessoas civilizadas, visto que formadoras de opinião, docentes, pesquisadoras e produtoras de conhecimento.

Entretanto, o fato aconteceu, pois a exceção sempre costuma fugir à regra, motivo que mais agrava as circunstâncias do crime que, de pronto, já foi descaracterizado pelo delegado que relaxou o flagrante na medida em que acolheu a queixa, lavrando um boletim de ocorrência de injúria racial prevista na Lei 9416/ 97.Essa norma, se por um lado, pode ser eficaz no combate à discriminação, pois causa impacto negativo conferido à imagem dos agentes na mídia e inclusive põe em jogo o bom nome da Instituição; por outro lado,essa legislação passou a ser usada pelos profissionais do direito de forma intensa, na prática, para substituir a lei Caó (Lei7716/89) que estabelece pena mais severa do que a injúria, crime considerado de menor potencial ofensivo. 

Dito de outra forma: significa afirmar que em muitas situações, as vítimas sofreram racismo direto-previsto na lei Caó, porém a conduta é desclassificada para uma capitulação em injúria racial, possibilitando ao infrator o direito à fiança e responder ao processo em liberdade ou mesmo à suspensão condicional do processo nos termos da lei 9099/95. 

No nosso entendimento Magnífica reitora, o crime não foi apenas de injúria simples, ou injúria racial, mas crime de racismo. Senão vejamos: o senhor Rubens dos Santos, a vítima não foi apenas ofendido individualmente e sim ofendido em sua dignidade de ser humano e mais, ao chamá-lo de macaco a professora Daniela recorre a um símbolo carregado de histórias, por sinal trágicas, ao longo da história da humanidade, como observa em artigo recém publicado, na Revista Fórum, a escritora Ana Maria Gonçalves : “Muitos brancos dizem não achar ofensivo o uso de termos como “macacos/a” para se referir a negros por não pensarem direito ou por não conhecerem o legado histórico da escravidão”. No século XIX, magnífica Reitora, usando a ciência como legitimadora moral da escravidão, as elites brancas do país, os eugenistas elaboraram estudos para provar que os negros não eram tão humanos e sim, humanóides e que numa escala evolutiva se assemelharia muito mais a um macaco do que ao ser humano ideal, no caso, o branco caucasiano.

Conhecendo a história magnífica reitora a conotação do símbolo macaco, no mínimo, abriga duas grandes tragédias da humanidade a escravidão de africanos e descendentes e o genocídio (holocausto) do povo judeu ocorrido no período da Alemanha nazista, pleno século XX, que, entre outras coisas, perseguia a criação da raça pura (raça ariana). Não cremos que uma pessoa privilegiada como a Drª Daniela que teve a oportunidade de estudar passando pelos níveis de graduação e pós- graduação, não tenha tido a oportunidade de refletir sobre a questão, inclusive porque se utilizou do acervo africano para concluir seu doutorado em antropologia, pois pelo que sabemos a docente pesquisa religiões de matriz africana, ou religião Afro-Brasileira, maneira divulgada pela imprensa.

Pelo exposto, magnífica Reitora, na defesa da dignidade humana de todos os negros do mundo, requeremos, por meio deste, que o crime seja analisado, conforme a natureza de crime de racismo e não como simples crime de injúria racial, pois o ferido em sua dignidade humana, não foi apenas o Sr. Rubens Silva, mas a “raça”(sob rasura) negra, tão vilipendiada pelos horrores do racismo e da discriminação racial, sobretudo porque, no Brasil, se vive hoje na constante busca de cumprimento aos direitos humanos de todos, revendo os erros cometidos no passado. Nesse sentido, para o bem de gerações futuras, exigimos que a docente seja exonerada do quadro da Instituição, fundamentados na Lei 12.288/010, artigo 54: “O Estado adotará medidas para coibir atos de discriminação e preconceito praticados por servidores públicos em detrimento da população negra, observado, no que couber, o disposto na Lei no 7.716, de 5 de janeiro de 1989”.
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Atenciosamente.
Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará - CEDENPA.





quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Adelaide, personagem do 'Zorra Total', é acusada de racismo





A personagem Adelaide, interpretada pelo ator e humorista Rodrido Sant'anna no "Zorra Total", está sendo investigada pela 19ª Promotoria de Investigação Penal, no Rio, após ser acusada de racismo por telespectadores e ONGs.

No humorístico da Globo, Adelaide é uma mulher sofrida que pratica a mendicância dentro do metrô. De acordo com o "Uol", a Ouvidoria Nacional da Igualdade Racial recebeu notificações sobre possíveis "estereótipos racistas" da personagem.

Em uma das suas falas, Adelaide teria dito: "Durante a enchente não pude ficar sem minha palha de aço, daí corri atrás para pegá-la e quando vi, eram os cabelos da minha filha". Procurado pelo portal, Rodrigo Sant'anna não quis comentar a acusação e se limitou a dizer que o "seu trabalho é o humor".

POLÊMICA
Essa não é a primeira vez que um quadro do "Zorra Total" gera polêmica. Há cerca de um ano, o Sindicato dos Metroviários de São Paulo notificou a atração a respeito de uma piada feita por Valéria Vasques, também interpretada por Sant'anna. No quadro, a personagem falava para a amiga aproveitar o assédio que sofria dentro do trem.

 Fonte: Yahoo! TV

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Michael Clarke Duncan (1957 – 2012)




Eu podia usar um daqueles clichês bobos, e dizer que ontem o mundo do cinema amanheceu mais triste com a perda desse grande (literalmente também) ator. Mas, redundantemente, seria um clichê e, pior do que isso, seria uma mentira. Porque a impressão que eu tenho é que Hollywood e seu cinema cagavam para Michael Clarke Duncan e seu talento. Mas calma, vamos à notícia primeiro, apesar de que você já deve estar sabendo. O ator Michael Clarke Duncan, indicado ao Oscar por sua interpretação do condenado John Coffey em À espera de um milagre, morreu ontem, dia 03 de setembro, das consequências de um ataque cardíaco sofrido em julho deste ano.



Como eu dizia, em seu primeiro grande trabalho, o talento de Duncan lhe valeu uma merecida indicação ao Oscar. Entretanto, ao contrário de tantos outros atores em começo de estrelato, a indicação (que não se converteu em premiação) não abriu as portas do “grande” cinema a Duncan – apesar dele ter participado de filmes de alto investimento financeiro (como a Ilha, Planeta dos Macacos ou Armageddon), nenhum de seus outros trabalhos se deu em filmes memoráveis, fazendo de Clarke Duncan um excelente ator em filmes medíocres, como Demolidor, por exemplo.

A carreira de Duncan nem seguiu a galhofagem total do modelo Samuel L. Jackson, nem a escola “sou um ator foda, por isso faço até filmes não tão bons” de Morgan Freeman, por exemplo. Do contrário, a carreira de Duncan revela um ator bom, mas relegado ao escanteio, ao papel boboca do brutamontes, quase sempre burro (O Cavaleiro e o Dragão; Sin City, Chun-li…), mesmo que seu primeiro grande trabalho e os outros tantos de dublagem que se seguiram (Lanterna Verde, o jogo God of War, Kung Fu Panda) gritassem que ele era mais do que isso.
Talvez Hollywood não saiba sair do estereótipo de que um negro gigantesco e com cara de mau pode ser outra coisa senão o grandalhão porradeiro. Ou do pretinho piadista e trapaceiro. Talvez. Pelo sim e pelo não, com seu jeito abrutalhado mas inteligente e competente, Michael Clarke Duncan foi uma possibilidade de se quebrar esses estereótipos, e morreu subaproveitado.



Uma pena. Pode demorar para aparecer outro com as mesmas qualidades…






sábado, 1 de setembro de 2012

"Vamos Falar Sobre Cotas?" - Aula Pública sobre as Ações Afirmativas em Santa Maria - RS




Organização: Associação de Estudantes Negras e Negros da UFSM, Museu 13 de Maio, Terreiro de Matriz Africana Ilê Axé Ossanha Agué, Práxis - Coletivo de Educação Popular, CORAP - Coletivo de Resistência Afro Periférica, DCE UFSM, AFRONTA, Levante Popular da Juventude, ASSUFSM, GAPIN, MNLM, Rede de Educação Popular.

Intuito de discutir e ampliar a discussão sobre as AA

 
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