segunda-feira, 28 de maio de 2012

Com US$ 55 milhões, 'MIB 3' supera bilheteria de 'Os Vingadores'

 Foto: Divulgação

No fim de semana de estreia, o longa bateu o recorde conquistado pelo filmes dos super heróis da Marvel

Já era esperado que a estreia de MIB - Homens de Preto 3, que ocorreu neste fim de semana, desbancaria as três semanas de liderança de Os Vingadores. O filme, porém, superou a expectativa ao arrecadar US$ 55 milhões e quebrar o recorde conquistado pelo longa-metragem da Marvel, que faturou US$ 37 milhões, informou o Collider.

Agora, o desafio é também conquistar a marca de número um nas bilheterias durante quatro semanas - assim como a produção sobre os super heróis -, ou, ainda melhor, por um período mais extenso. Com o próximo feriado, em 7 de junho, espera-se que o filme alcance o faturamento de US$ 90 milhões.

A Disney, por sua vez, espera lucrar mais com Os Vingadores, que já ultrapassou a marca de US$ 500 milhões faturados. Diretores e produtores dos novos filmes ainda esperam, porém, bater os US$ 86 milhões arrecadados apenas no fim de semana de estreia de Se Beber, Não Case 2, em 2011.

Fonte: Terra

domingo, 27 de maio de 2012

Racismo e Violência Policial em Goiânia

Relato de racismo recebido pelo Facebook da companheira Luh Souza.

"UM CASO DE RACISMO ABSURDO EM GOIÂNIA ... LEIA COM ATENÇÃO E, POR FAVOR AJUDE A DIVULGAR, VAMOS LUTAR, REAJIR OU SEREMOS TOD@S MORT@S

Segue abaixo os fatos ocorridos!

O relato abaixo foi escrito pela madrugada um dia depois do acontecimento, (considerando que passei alguns dias sem conseguir dormir) e encaminhado a Corregedoria da Polícia Militar e ao Ministério Público.

Meu nome é Sandra, sou funcionária pública a 10 anos. Atualmente sou Coordenadora Pedagógica de uma escola municipal aqui em Goiânia. Sou formada em Pedagogia pela Universidade Federal de Goiás, e Especialista em Educação Integral, também pela UFG, ou seja, sou uma cidadã honesta e sem antecedentes criminais de qualquer especie.

O fato de eu ser negra, pobre e moradora de um bairro periférico em Goiânia, onde há muitas ocorrências de trafico de drogas, não dá a alguns policiais corruptos e mau caráter o direito de me tratar como bandida.

Ontem, dia 23 de março de 2012, fui agredida fisicamente, verbalmente e presa publicamente por policiais militares na porta da minha casa.

Tenho certeza que um dos principais motivos foi o racismo, pois o sargento me xingou inúmeras vezes... e demostrou manifestações racistas e de intolerância a classe social que pertenço.

Eu tinha chegado do trabalho (da escola que atuo como coordenadora pedagógica) e estava sentada no sofá da minha casa, quando por volta das 20 hs e 10 minutos, minha prima chegou com seu esposo. Os dois estavam indo até a feira e passaram lá em casa para falar comigo.

O esposo da minha prima entrou cumprimentou e conversamos um pouco. Logo, eles decidiram se despedir e seguir até a feira, e quando o Fabrício, (esposo da minha prima) foi saindo para fora do portão, de repente chegou um carro de policia e um dos policiais o sargento Manoel já desceu do carro gritando com o Fabrício para que ele se encostasse no muro. E na maior estupidez, mandou eu e a esposa do Fabrício entrarmos para dentro e fechar o portão.

Eu disse que o rapaz estava dentro da minha casa e que era conhecido. Então eles me mandaram sair de perto deles, caso contrário usariam de força. Alegando que eu não poderia presenciar a abordagem.

Assim, eu fui para o outro lado da rua com a Nilzilene (prima). Um dos policiais, (o sargento Manoel) que se mostrou o tempo todo mais estúpido e agressivo, perguntou se o Fabricio tinha passagem pela policia, e ele respondeu que não. Ai pegaram os documentos dele para confirmar pelo rádio da viatura.

O policial ao ler o nome dele na identidade ao invés de dizer Fabricio, pelo radio falou Francisco, ai eu disse que eles passaram o nome errado. Então o 3º Sargento: Manoel Mendes de Moraes me mandou calar a boca e me xingou de vagabunda. Disse ainda, que se eu dissesse mais uma palavra eu ia acertar com ele. E como ele falou o nome do Fabrício errado, a resposta da viatura veio dizendo que o tal Francisco com o sobrenome do Fabrício, tinha passagem. Então o policial partiu para cima do Fabrício falando que ele tinha mentido para ele, e que ele já tinha passagem.

Nesse momento, eu entrei no meu portão e peguei meu celular para ligar para um amigo (advogado) e perguntar o que fazer naquela situação pois o nome passado pelo policial estava errado.

Quando ele (o 3º SG PM Manoel M M) me viu com o celular na mão ele gritou SUA VAGABUNDA VC NÃO VAI FILMAR NADA AQUI NÃO, tomou o celular da minha mão e mandou a mão no meu rosto. Ai eu falei para ele que eu poderia processá-lo, pois conhecia meus direitos e sabia que ele não podia me ofender com xingamentos muito menos me agredir. Ai ele me deu outro tapa, torceu meus braços para trás, me algemou e me jogou dentro da viatura.

O SG PM Manoel, foi me humilhando, me agredindo verbalmente ate a delegacia. Ao chegarmos lá, o soldado Brito desceu para verificar o melhor lugar para estacionar a viatura, nesse momento, o sargento aproveitou que estávamos sozinhos e me ameaçou. Disse que eu estava ferrada na mão dele e que ele era chefe dos traficantes do meu bairro e que se eu o denunciasse ele mandaria um dos traficantes me matar. Após fazer essa afirmação, eu disse ao sargento que usaria o que ele falou para argumentar minha vulnerabilidade perante a justiça. Então ele entrou em contradição e afirmou que se eu insistisse em dizer que ia até a corregedoria, eu só teria problemas pois processos ele já tinha muitos e que esse não ia fazer diferença para a vida dele, mas para minha sim.

Ao chegar na delegacia ele mudou completamente seu comportamento e ficava comentando com os outros policiais que eu havia os agredido e desacatado. Enquanto eu permanecia de pé no meio da sala de recepção do 8º distrito da policia civil no setor Pedro Ludovico, o Sargento Manoel formou uma roda com outros PMs que estavam lá, na parte de fora da delegacia, e mexiam no meu celular buscando identificar se eu havia feito alguma gravação.

Devido ao constrangimento e humilhação que eu estava passando, com todas as pessoas presentes me olhando, eu só conseguia chorar. Alem da vergonha, as algemas me machucavam muito.

Enquanto eu esperava lá de pé servindo de espetáculo para todos, o sargento Manoel passava perto de mim e ria da minha cara. Entrava na sala do delegado conversava com ele e saia rindo e me olhando, uma forma de me humilhar e intimidar.

O outro policial que estava com o sargento que me agrediu, (o soldado Brito) em particular, me pediu para ser justa e não envolvê-lo no processo que eu pretendia montar contra o sargento Manoel que me xingou e agrediu fisicamente. Disse que ele não podia fazer nada para me ajudar lá dentro, que não poderia ir contra o sargento, mas que eu deveria mesmo ir ate a corregedoria porque eu estava certa; segundo ele o sargento agiu com agressividade e utilizou-se de excessos desnecessários'. Disse ainda, que se ele estivesse mais próximo a mim, no momento da agressão, teria impedido que o sargento me desferisse os tapas e empurrões.

Quando fomos para o IML fazer o exame de corpo delito, o sargento que me agrediu foi dizendo que estava nervoso tentando me fazer desistir do processo, claro, depois que viu toda a minha família na delegacia e todo mundo com celular cada um ligando para uma outra pessoa na tentativa de arrumar um advogado.

Com certeza o sargento Manoel percebeu que eu não era uma negra pobre, ignorante e vagabunda como ele havia me qualificado. Notou que tenho uma família e amigos que me apoiam e que se deslocaram de suas casas até a delegacia para me apoiarem. E que na mesma finalidade seguiram a viatura ate o IML para também me proteger.

Minha irmã que cursa direito na catolica chegou e pediu para os policiais tirarem minha algema, afirmou que não havia necessidade de que eu permanecesse algemada, pois eu não representava risco algum a integridade física ou moral de qualquer pessoa. Só ai tiraram as algemas... Eu já havia feito essa solicitação várias vezes, repeti que sou educadora e não era necessário me manterem algemada como se eu fosse uma criminosa.

Nunca fui tão humilhada e ofendida... Tenho certeza que entre outros um dos motivos foi discriminação racial. Se o Fabrício e eu fossemos brancos ele não teria agido assim. Meu esposo também saiu para fora do portão, e nem assim eles o mandaram ir para o muro, (detalhe, meu esposo e minha prima possuem pele mais clara).

Acredito que o sargento teria me agredido ainda mais, se não fosse a manifestação clara de desaprovação e intervenção por parte do soldado Brito.

Preciso de um advogado para me defender no dia da audiência e para me ajudar no processo contra esse policial.

Tenho a cópia do relato dele e do meu. Entretanto ele mentiu vários fatos. Chegou a afirmar em seu relato que minha casa é um ponto de venda de drogas, para justificar sua ação injustificável. Felizmente tenho como provar que tudo o que ele disse foi mentiras. O sargento Manoel, em seu depoimento, alegou ainda que me prendeu por que eu sai de dentro de casa gritando, os xingando, e que eu portava um objeto não identificado (no momento) nas mãos. E que ele pediu para eu colocar o objeto no chão e eu desobedeci as ordens dadas...

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Assim, ao chegar em casa depois de passar toda a noite na delegacia, meu esposo me relatou que o sargento Manoel, o chamou para fora do IML e pediu para ele me convencer a não processá-lo, pois estava nervoso no momento que me agrediu.

Mas eu não vou, e nem posso mudar de ideia e deixar de processá-lo. Ele me chamou de vagabunda e me bateu na frente de todos os meus vizinhos, da minha família (mãe, pai e esposo) e o que é pior, na frente dos meus dois filhos menores. (12 e 6 anos de idade)

O sargento Manoel ficou totalmente descontrolado, parecia estar fora de si. Volto a dizer que se o outro policial o soldado Brito, não estivesse tentando acalmá-lo o tempo todo, com certeza ele teria me agredido ainda mais.

Pensei que o delegado ia me ouvir. Mas ao contrário, apenas a escrivã me ouviu. O delegado só entrou na sala, onde eu estava tentando esclarecer os fatos, para assinar o documento e passar meus dados pelo telefone.

No dia 4 de junho de 2012 acontece a audiência onde serei julgada por desacato a autoridade policial... Irônico, não é mesmo?""
 
Vamos denunciar e ver de que formas podemos contribuir com a mesma.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

O Dia de África




O dia de África é um dia importante para os povos africanos e associa-se a Organização da Unidade Africana (OUA) criada a 25 de Maio de 1963 em Addis Abeba, Etiópia, por iniciativa do Imperador etíope Haile Selassie através da assinatura da sua Constituição por representantes de 32 Governos de países africanos independentes, tendo sido substituída a 09 de Julho de 2002 pela União Africana (UA)

Os objectivos da OUA expressos na sua Constituição eram a promoção da unidade e solidariedade entre os Estados africanos, assim como coordenar e intensificar a cooperação entre as nações africanas, a descolonização e a independência no sentido de atingirem uma vida melhor para os povos de África.

No entanto, nem todos os objectivos foram atingidos, porém, atingidos alguns deles sejam, a descolonização e a independência dos povos africanos, inicia-se um novo processo protagonizado pelo Presidente Líbio, (Mohamed Kadafi), visando a substituição da OUA pela UA, a 09 de Julho de 2002, tendo como objectivo pretendido, a criação de um Governo de África, este rejeitado por muitos Estadistas africanos nomeadamente o Presidente da África do Sul e o de Cabo Verde.

Ao longos desses 39 anos de existência da organização, os países africanos deparam ainda hoje, com um crescimento abaixo do necessário a resolução dos problemas, os Golpes de Estado e conflitos armados, são frequentes, particularmente na região ocidental africana, a seca, a malária e a falta de infraestruração do continente constituem obstáculos a democracia e ao desenvolvimento.

A CEDEAO é um exemplo ilustrativo da situação social e ausência da liberdade e democracia em África, podendo ser ilustrado com as seguintes informações produzidas ao longo do fim do poder colonial e das independências na região:

1. Num período de 35 anos (a partir das independências), Golpes de Estado passaram a ser vistos como um meio de tomada do poder político;

2. Muitos conflitos sociais foram desencadeados, onde a questão em jogo eram muitas vezes a falta de alimentação;

3. Este período foi sustentado pelo crescimento e circulação ilegal de armas na região;

4. Poder armado desenvolvido num contexto em que não era apenas a democracia que era deficitária mas, mais grave ainda, o funcionamento do Estado.

5. A desintegração do Estado e a falência da governação fizeram com que surgissem soldados, dissidentes, milícias, rebeldes e / ou mercenários. Um exemplo claro da militarização da CEDEAO é seguinte: dos 15 países que aderiram a organização a partir de 1975, apenas dois, nunca experimentaram um golpe de Estado e um regime militar entre 1960 e 2005 (Cabo Verde e Senegal).

De 1975 a 2005, 7 dos 15 chefes de Estado foram e ainda são militares, estes fizeram a transição para a vida civil, antes ou depois de chegar ao poder ou participar no governo.

Entre 1983 e 1989, 13 países da África Ocidental foram dominados por regimes militares.

A década 1990 foi marcada por um forte aumento na multipartidarização da região, concomitante com a diminuição acentuada do número de militares que controlavam os regimes.

Em1999, apenas um país dentro da CEDEAO ainda tinha um governo que foi o resultado de um golpe militar. Isto mostra que, ao longo de um período de 35 anos, África Ocidental foi marcada pela presença de governos e regimes militares.

O exército estabeleceu-se como um actor político fundamental, e geralmente tinham más relações com os atores políticos partidários.

Os militares justificavam a chegada ao poder, pela necessidade de Governos fortes que envolvessem a sociedade mais bem organizada e / ou mais força disciplinadora para assumir as rédeas do Estado, a fim de liderar o processo de desenvolvimento, mas, na realidade, os governos militares não produzem milagres económicos, pois eles paralisam ou prejudicam qualquer sistema político fundado no pluralismo liberdade e democracia.

Sem desprimor do dia de África, que deveria ser de alegria, liberdade bem-estar e democracia, ainda o povo vive a mercê da ausência do bem-estar essencial, nomeadamente, a saúde, a educação, a segurança, pior ainda, a escassez de água e alimentação suficientes à sua sobrevivência.

Djack_gomes@hotmail.com

Joaquim.gomes@parlamento.cv

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Créditos de “Avenida Brasil” ignoram a atriz que faz Zezé




Fui elogiar a personagem Zezé e descobri que o nome da atriz Cacau Protásio não está aparecendo nos créditos de “Avenida Brasil”. “Todo mundo diz que ama Zezé, mas ninguém liga que ela não aparece nos créditos da novela. #revolta”, escreveu o leitor Fabio Leal (@fabioleal) no Twitter.

Zezé é uma das empregadas da casa de Tufão (Murilo Benício) e Carminha (Adriana Esteves). As outras duas são Nina (Débora Falabella) e Janaína (Claudia Missura).

Desconfiada, Zezé  implica com Nina e promete, a todo capítulo, que vai descobrir a verdade sobre a rival. Zezé também teve participação central da trama do seqüestro de Carminha – descobriu o cativeiro da patroa, na mesma favela onde mora.

Antes de “Avenida Brasil”, Cacau atuou no remake de “Ti-ti-ti”, no papel, adivinhe, de uma empregada doméstica, Fátima, a serviço da família Sampaio.

Fica aqui, a pedido de Leal, a “denúncia”. Favor incluir o nome da atriz nos créditos de “Avenida Brasil”.

Atualizado às 12h30 de 22 de maio: Como alerta o leitor David Denis Lobão, os créditos de “Avenida Brasil” precisam de uma urgente revisão. Além de Cacau Protásio, também faltam os nomes de Anna Karolina Lannes, que faz o papel de Aghata, a filha de Carminha, e o de Bruna Griphão, a Paloma, filha de Alexia (Carolina Ferraz). Em compensação, a menina Mel Maia, que brilhou como Ritinha na primeira semana da novela, continua aparecendo com enorme destaque. 

Educadoras em Alagoas chamam alunos de negros macacos. E o Governo faz o quê?


Alunos da Escola Estadual Fernandes Lima, no Sítio São Jorge, parte alta da cidade de Maceió, AL, promoveram nesta manhã de quarta-feira (23) um protesto contra a forma inadequada e equivocada pela qual duas interventoras indicadas pela Secretaria de Estado da Educação vem mantendo na condução da escola.
Os muitos meninos e meninas, fortemente abalados, reclamam da postura discriminatória das interventoras insistindo que elas estão na escola para educar e não para chamar a gente de negro, macaco e ainda oferece banana- relata um aluno.
O Estado de Alagoas deve ter como principio básico a produção de soluções políticas pedagógicas para o equacionamento dos conflitos gerados nos territórios do ambiente escolar e para que os mesmos não sejam contaminados por posturas racistas.
O estado de Alagoas tem o dever de propiciar um bem estar social que vá além do pão duro com manteiga, agora servidos como merenda na Escola Estadual Fernandes Lima.
O Estado de Alagoas precisa exercitar a aprendizagem das diferenças, como história intrínseca ao território alagoano.
O diálogo do estado de Alagoas com a cultura negra é estéril. Não gera resultados. A Lei n 10.639/03 é letra morta. Distanciou-se das escolas.
É crime ser preto em Alagoas!
E, como se posiciona o Ministério Público diante da denúncia pública na TV?
Qual a postura da Gerência de Diversidade da Secretaria de Estado da Educação?
Na quarta-feira , 23 de março, em Maceió, nas Alagoas de Palmares meninos e meninas da Escola Estadual Fernandes Lima deixaram de ser multidões anônimas da longínqua periferia  foram, na TV, protagonistas de sua própria história. Ocuparam as ruas reivindicando respeito como marca indiscutível dos paradigmas educacionais.
Apreendem o caminho da cidadania.
Alagoas de Palmares faz da intolerância educacional uma lição para ser soletrada.
E agora Governador?

 
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