sábado, 27 de julho de 2013

Série Feios = 7 O cabelo: "Os negros de cabelo ruim devem mantê-lo curto"

O blog Central Búfalo entrou numas de fazer uma série de postagens sobre estética, onde o sétimo texto teve a seguinte proposta:

  • No post de hoje, vamos falar sobre o cabelo, sua importância na aparência do homem, quais são os melhores e piores tipos de cabelo, e vamos falar um pouco sobre calvície.


Inicialmente até colocou lagumas coisas com o qual poderíamos concordar, depois descambou pro racismo puro e simples.

  • A importância do cabelo na formação da aparência é indiscutível. É o cabelo quem dá uma personalidade à pessoa, que mostra, de forma indireta às pessoas, o seu estado de espírito e grau de maturidade, e, em alguns casos, até revela suas convicções políticas, religiosas e filosóficas.


Começando com a seguinte pergunta:

  • E qual é o melhor tipo de cabelo?


E aí, a coisa só piorou:



A única exceção, ao meu ver, são os negros de "cabelo ruim". No caso deles, é preferível manter o cabelo curto. Cabelo liso faz mais sucesso que cabelo crespo, mantendo-se todo o resto igual.


Cabelos tipo moicano, cabelo longo igual cabelo de mulher, black power, e outras variações bizarras são horríveis. Pode até atrair mulheres de qualidade duvidosa, mas acho difícil um cara desses atrair fêmeas de alto nível. Por isso, o melhor a se fazer é deixar o cabelo crescer um pouco mais, não deixando ficar muito grande, e, a partir daí, construir uma personalidade. Se o cabelo for liso, haverá muito mais opções do que fazer com o cabelo que o cabelo crespo.

Nos comentários ainda houve um protesto não respondido e um comentário deletado pelo autor, que pode ter sido uma outra crítica ao texto.


Site difusor do padrão estético eurocêntrico: Central Búfalo

Fonte: Eric Justino

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Festival de Arte Negra de Lagos, Nigéria - CHAMADA PARA TRABALHOS ACADÊMICOS


Clique na imagem para ampliar


Festival de Arte Negra de Lagos, Nigéria

O SIMPÓSIO

CHAMADA para RESUMOS e TRABALHOS

Tema

O NEGRO NO MAR MEDITERRÂNEO: RUMO AO BRASIL e REGRESSO

04-06 de outubro, 2013       Freedom Park, Broad Street, Lagos

Temas propostos, mas não se limitam a:

*Primeiros Contatos portugueses (modelo Civil, ou Cidade de Sangue?)

* O Portugal e o Tráfico de Escravos * O Mercado de Escravos da África de Leste

* A aventura do Portugal Colonial * Libertação e Ideologia nas Colônias

* A revolta dos militares Portugueses e a Libertação dos Africanos

* Raça e Cor no Brasil

* do Nascimento e o Mito de Sociedade Sem Raça

* o Movimento de Teatro Negro no Brasil

* Deuses africanos no Brasil

* Recuperação da História da Escravidão brasileira (escavações arqueológicas)

* Percorrendo os continentes – a conexão Favela

* Cantor senegalês de Tradição e Música de Fado

* Poesia e Luta – dos Santos, Andrade, de Souza etc

* A arquitetura Portuguesa / brasileira na África

* Libertação e Cultura – Literatura da Arte na África Lusófona

* África no Cinema Brasileiro

* O Brasil e o Movimento de Cinema Nigeriano

* Os “Jogos” em Guine-Bissau – Massacre e estupro em um Estádio de Esportes

* O Segredo da Paz de Moçambique – Lições para um Continente



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Os estudiosos interessados são convidados a enviar seus trabalhos. Os resumos não devem exceder 250 palavras, e devem estar em Inglês, Português, ou Francês. Eles devem ser digitados em formato Word, em espaço duplo em fonte Times New Roman 12pt, e enviados por e-mail ou por correio. Deve constar o nome do autor, instituição de afiliação com endereço completo, endereço de e-mail do autor e número de telefone, e enviado para:

O colóquio, LBHF

Freedom Park

Broad Street, Lagos, Nigéria

Email: info@lagosblackheritagefestival.com

sexta-feira, 19 de julho de 2013

CICLO DE PALESTRAS CULTURA AFRO-BRASILEIRA: NOSSO PATRIMÔNIO


SÃO LUIS DTA: 23/07/2013
AUDITÓRIO DA FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
RUA DA ESTRELA CENTRO HISTÓRICO
PROGRAMAÇÃO:

14h00 - Mesa de abertura
14h30 - Conferência Culturas Negras, Culturas Afro-brasileiras e Afrodescendentes: Perspectivas para as Políticas Públicas. Palestrante: Nelson Inocêncio (UnB)
16h00 - Coffe Break
16h30 - Relato de experiências.
            Palestrantes: Professor Doutor Carlos Benedito Rodrigues da Silva - Antropólogo - UFMA
                                Marluze Pastor Santos - Mestre em Agroecologia - UEMA - Consultoria da COOP de ASS TEC P. Agricultura Familiar e Forum CARJÁS
18h00 - Encerramento
Local: Auditório da Faculdade de Arquitetura da Universidade Estadual do Maranhão.

Realização:
Fundação Cultural Palmares-FCP
Representação da FCP no Maranhão

Apoio:
Neab/Universidade Federal do Maranhão - UFMA
Universidade Estadual do Maranhão - UEMA

domingo, 7 de julho de 2013

TESTE DO PESCOÇO


Querem saber se existe racismo no Brasil? Façam o Teste do Pescoço!

1. Andando pelas ruas, meta o pescoço dentro das joalherias e conte quantos negros/as são balconistas;

2. Vá em quaisquer escolas particulares, sobretudo as de ponta como; Objetivo, Dante Alighieri, entre outras, espiche o pescoço pra dentro das salas e conte quantos alunos negros/as há . Aproveite, conte quantos professores são negros/as e quantos estão varrendo o chão;

3. Vá em hospitais tipo Sírio Libanês, enfie o pescoço nos quartos e conte quantos pacientes são negros, meta o pescoço a contar quantos negros médicos há, e aproveite para meter o pescoço nos corredores e conte quantos negros/as limpam o chão

4. Quando der uma volta num Shooping, ou no centro comercial de seu bairro, gire o pescoço para as vitrines e conte quantos manequins de loja representam a etnia negra consumidora. Enfie o pescoço nas revistas de moda , nos comerciais de televisão, e conte quantos modelos negros fazem publicidade de perfumes, carros, viagens, vestuários e etc

5. Vá às universidades públicas, enfie o pescoço adentro e conte quantos negros há por lá: professores, alunos e serviçais;

6. Espiche o pescoço numa reunião dos partidos PSDB e DEM, como exemplo, conte quantos políticos são negros desde a fundação dos mesmos, e depois reflitam a respeito de serem contra todas as reivindicações da etnia negra.

7. Gire o pescoço 180° nas passeatas dos médicos, em protesto contra os médicos cubanos que possivelmente irão chegar, e conte quantos médicos/as negros/as marchavam;

8. Meta o pescoço nas cadeias, nos orfanatos, nas casas de correção para menores, conte quantos são brancos, é mais fácil;

9. Gire o pescoço a procurar quantas empregadas domésticas, serviçais, faxineiros, favelados e mendigos são de etnia branca. Depois pergunte-se qual a causa dos descendentes de europeus, ou orientais, não são vistos embaixo das pontes ou em favelas ou na mendicância ou varrendo o chão;

10. Espiche bem o pescoço na hora do Globo Rural e conte quantos fazendeiros são negros, depois tire a conclusão de quantos são sem-terra, quantos são sem-teto. No Globo Pequenas Empresas& Grandes Negócios, quantos empresários são negros?

11. Nas programações das Tvs abertas, acessível à maioria da população, gire o pescoço nas programações e conte quantos apresentadores, jornalistas ou âncoras de jornal, artistas em estado de estrelato, são negros. Onde as crianças negras se veem representadas?

Aplique o Teste do Pescoço em todos os lugares e depois tire sua própria conclusão. Questione-se se de fato somos um país pluricultural, uma Democracia Racial e se somos tratados iguais perante a lei?!

* Você descobriu mais alguma coisa? Envie-nos para acrescentarmos a esta lista.


* * Este teste me foi ensinado pelo amigo Francisco Antero, e tenho adaptado no meu dia a dia. Foi assim que eu comecei a perceber todas as desigualdades existentes no meu país e mudei a minha opinião à respeito das Cotas Raciais para Negros e Índios.



*Curta a página e saiba nossa história preta! História Preta - Fatos & Fotos.

créditos da foto:

Postado pela companheira Luh Souza.

"Eu não consiguiria (sic) com um cabelo desse embolado e armado" - Enésimo caso de racismo na rede

A página Cabelos Cacheados e Afros denunciou mais uma das trocentas ofensas ao cabelo afronatural. Vejam abaixo:



Clique na imagem para ampliar

Não é de hoje que denunciamos casos desse tipo ao mesmo tempo que buscamos valorizar este traço característico do povo negro, tornando-se já uma triste rotina ver ofensas como essas virtual ou pessoalmente.

O alvo da vez foi Ingrid Castro, que manda um recado à página racista Arte de Embelezar / Elisangela lima:

Não me importo mais com seus padrões. Aprendi a me amar do jeito que eu sou e amo meus cachos.
 
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