sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Domésticas de um condomínio de luxo de Vitória são proibidas de entrar pela porta da frente do prédio


As empregadas domésticas que trabalham em um edifício de um condomínio de luxo na Praia do Canto, bairro nobre de Vitória, foram proibidas de entrar pela porta da frente do prédio. As profissionais eram obrigadas a passar pela garagem do local. A proibição teria partido de uma reunião entre os moradores e a administração do condomínio. As trabalhadoras do local se sentiram humilhadas com a situação.
A denúncia foi protocolizada na tarde desta quinta-feira (27), na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT) no Espírito Santo. O órgão tem 72 horas para fazer as investigações preliminares, concretizar a autuação e distribuir o procedimento a um procurador do Trabalho que tomará as medidas cabíveis para investigar o caso e assegurar os interesses dos trabalhadores atingidos.
Alguns moradores do prédio não quiseram gravar entrevista, mas disseram que a regra não tinha o apoio da maioria. A decisão foi derrubada numa reunião, na noite de quarta (26), e a partir desta quinta (27), as profissionais voltaram a passar pela entrada principal do edifício.
A doméstica Benedita Adriano, que trabalha no local, ficou aliviada com o fim da proibição. "Somos todos iguais neste mundo", disse.
Segundo a presidente do Sindicato das Empregadas Domésticas do Espírito Santo, Valceni Santos, esse costume deve ser extinguido no Brasil. "O problema é antigo. As pessoas falam em liberdade, falam que o preconceito acabou, mas isso é mentira. Isso é muito mais comum do que as pessoas imaginam", disse.
O procurador Djailson Martins Rocha, do Ministério Público do Trabalho (MPT), informou que casos como este, se não há justificativa convincente, caracterizam discriminação. "No caso do deslocamento de mercadorias ou de estar vestindo roupas de banho, é justificável que seja usado o elevador de serviço, por exemplo", ressaltou. "Qualquer outra limitação ou imposição que não seja baseada numa condição plausível, é ilegal, discriminatória e vai de encontro à Constituição Federal, que diz que não deve existir preconceito por origem, raça, cor, sexo ou quaisquer outras condições sociais", disse.
O procurador destacou que o caso em questão será analisado pelo MPT por ser uma questão coletiva, mas se algum profissional sentir-se discriminado por algum motivo, pode entrar com uma ação trabalhista na Justiça, por danos morais, já que sofreu uma violação da auto-estima e uma situação vexatória que atinge sua condição psicológica.
Fonte: Geledés


terça-feira, 25 de outubro de 2011

Estudante agredido em escola vai parar na UTI

Kevinny de Almeida, de 10 anos, sofreu traumatismo craniano e teve uma fratura depois de ser espancado na terça-feira por colegas de classe


Mais um caso de bullying virou foi parar na delegacia. O estudante Kevinny Bruno dos Santos de Almeida, de 10 anos, está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo, depois de ter sido empurrado por um colega de classe da mesma idade. A agressão ocorreu dentro da Escola Estadual Tokuzo Terazaki, em Suzano. Ontem parentes e amigos do estudante fizeram uma manifestação em frente à unidade de ensino.

A suposta agressão, segundo a mãe de Kevinny, a dona de casa Tatiana dos Santos, 28, ocorreu na tarde da última terça-feira. "Nós não sabemos exatamente como ocorreu. Alguns dizem que foi um acidente, uma trombada entre meu filho e esse outro aluno, que não posso dizer o nome. Já outras pessoas me contaram que os dois teriam sim se trombado, mas que ao ver que se tratava do meu filho, o aluno o empurrou e na queda ele sofreu ferimentos graves", contou.

Segundo Tatiana, o filho vinha sofrendo bullying no colégio desde que esse outro aluno chegou à escola. "Ele foi expulso de outra unidade de ensino e veio estudar na classe do meu filho em junho. Desde então, Kevinny tem se queixado de bullying. Ele me contou que esse garoto o chamava de ´urubu´ e ameaçou bater nele até ficar branco", lembrou emocionada.

A mãe teria procurado a direção da escola para comunicar o fato, mas nenhuma providência teria sido tomada. "A última vez que falei com a diretora tem mais ou menos um mês. Isso é culpa da escola. Eles podiam ter evitado, porque já tinham sido alertados".

Kevinny está internado com traumatismo craniano, uma fratura entre a cabeça e o pescoço e uma sequela na visão. O estado de saúde dele é estável, mas, segundo parentes, é delicado. "Ele precisa fazer uma ressonância para ver a gravidade dos ferimentos".


Outro lado
Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Educação informou que a direção da Escola Estadual Tokuzo Terazaki não havia comunicado à Diretoria Regional de Ensino de Suzano sobre o incidente. Eles souberam do fato ontem e encaminharam uma equipe de supervisores à unidade para apurar as denúncias, inclusive sobre a suposta falha de conduta da diretora da escola. Após a averiguação, serão analisadas a medidas a serem adotadas.

Fonte;: MoGI News

Mídia demonstra o racismo das revistas segmentadas

Análise de Playboy, Nova, Atrevida e Veja mostra o tratamento desigual entre brancos e negros, destacadamente nos temas sexuais

Por Dennis de Oliveira

O racismo, no Brasil, tem um duplo viés: o primeiro, é de caráter socioeconômico e é demonstrado por todos os indicadores que mostram a desigualdade entre brancos e negros que persistem historicamente. O segundo viés é de caráter ideológico: a desigualdade entre brancos e negros é sustentada, ideologicamente, pela disseminação de narrativas que sustentam a ideia de inferioridade do negro e negra.

Um dos instrumentos mais eficazes que disseminam esta ideologia do racismo é a mídia. Diante disto, realizamos, em 2010 e 2011, uma análise quantitativa e qualitativa de periódicos impressos segmentados – publicações tematizadas ou destinadas a públicos com interesses específicos – que, pela sua natureza, ao venderem estilos comportamentais e de vida, aproximam sobremaneira o discurso jornalístico do discurso publicitário, pois o fato noticiado se coaduna com comportamentos de consumo. A análise foi realizada no ano de 2010 com as seguintes revistas: Playboy, Nova, Atrevida e Veja. Para efeitos de comparação, foram analisadas no aspecto quantitativo as publicações dos EUA congêneres – Seventeen, Playboy (EUA), Cosmopolitan e Time. Esta pesquisa contou com a participação das bolsistas de iniciação científica Lunalva de Oliveira, do curso de Relações Públicas e de Júlia Mega, do curso de Letras, ambas da USP.

Análise quantitativa

Para efeitos de análise quantitativa, foi medida a presença de negros e negras em imagens de matérias jornalísticas e propagandas, textos que tratem de personagens negras, entre outros. O espaço destinado foi comparado ao total de espaço oferecido pela revista e, com isto, calculado os percentuais por trimestre, tendo em vista as diferentes periodicidades de cada revista. Esta operação foi realizada com os periódicos selecionados no Brasil e nos Estados Unidos no ano de 2010.

A pesquisa demonstrou que a presença de negros na mídia dos EUA é ligeiramente maior que no Brasil - a média no Brasil é de 8,7% contra quase 9% dos EUA. A diferença seria insignificante não fosse pelo detalhe que a população negra no Brasil é, segundo os dados oficiais, superior a 50% contra 15% nos EUA. A distorção, portanto, no Brasil é muito maior que nos Estados Unidos.

A pequena aparição de negros e negras na mídia passa por filtros. Na análise das publicações selecionadas, identificamos alguns filtros pelos quais a presença negra é tolerada e, diante disto, são construídos os seguintes valores: minorização, difamação estética e objetificação radical da mulher negra.

Minorização

Os negros e negras sempre são colocados em situações em que aparecem ou solitários ou como minorias, cercados de brancos. Na abertura do artigo publicado na revista Nova, de setembro de 2010, percebemos a presença de um homem negro em torno de vários outros homens brancos. Esta tem sido a quase regra de aparição de negros em anúncios publicitários e em imagens que tenham a presença negra, quase nunca se verifica uma imagem com várias pessoas negras – ou ele aparece só ou acompanhado de brancos, denotando- se a ideia de um corpo estranho.


Fonte: Caros Amigos

C&A é condenada a indenizar cliente ofendida por funcionária

RIO - A 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio condenou a C&A Modas a pagar indenização por danos morais de R$ 8 mil a Ana Paula de Oliveira, que afirmava ter sido agredida verbalmente por uma funcionária da loja. A decisão foi anunciada nesta segunda-feira pelo TJ.
Segundo o registro no processo, Ana Paula teria apresentado sua identidade para fazer um cartão de crédito na loja, mas o documento foi considerado falso pela supervisora. A funcionária, na presença de outras pessoas, teria rasgado a carteira de identidade da cliente e exigido que ela apresentasse outra identificação. Ainda de acordo com o processo, a supervisora, na confusão que se seguiu, teria se referido a Ana Paula como "macaca" e "crioula".
Em juízo, a C&A negou que o incidente tivesse acontecido, mas, segundo nota do TJ, não comprovou sua negativa, o que levou à condenação.
Em nota, a C&A não comentou especificamente esse caso, mas afirmou que "treina constantemente seus funcionários a fim de garantir a excelência no atendimento aos seus clientes. A empresa repudia qualquer tipo de discriminação, valorizando o estabelecimento e manutenção de relacionamentos profissionais e éticos em todos os seus processos".

Fonte: Yahoo!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Nos EUA, chapinha brasileira é classificada como tratamento que dá câncer

RIO - Quando Adélia Varga visitou o Brasil há quatro anos, procurou um produto de alisamento de cabelo. Teve uma surpresa: não podia acreditar como a fórmula havia modelado o seu cabelo selvagem, habitualmente muito encaracolado. Adélia então levou para o produto para o salão de Rockville, cidade onde trabalha, nos EUA. E passou a usar regularmente um tratamento com o tal alisante, tanto em si mesma quanto em seus clientes.

- Meu cabelo parecia muito saudável - comentou Adélia, de 38 anos, em entrevista ao jornal "The Washington Post", que fez reportagem sobre os perigos do alisamento de cabelos popular no Brasil - Depois do tratamento, os fios que habitualmente são muito crespos ficavam sedosos e levemente ondulados.

Mas agora Adélia está apreensiva. Fiscais da agência de saúde dos EUA fizeram um alerta de que produtos para alisamento de cabelos cuja fórmula contêm uma substância chamada formaldeído representam um sério risco para a saúde, tanto dos cabeleireiros que manipulam o produto quanto de suas clientes.

A maioria dos alisantes contém formaldeído ou substâncias químicas que liberam formaldeído. E o formaldeído e seus derivados Já foram identificados como substâncias que elevam o risco de câncer. No relatório anual sobre agentes cancerígenos, o Programa Nacional de Toxicologia dos EUA reclassificou o formaldeído como um agente carcinogênico, isto é, que pode causar câncer.

Várias empresas que fazem produtos baseados em formaldeído para alisamento de cabelo estão sob investigação ou foram citados por violações pela Occupational Safety and Health Administration (OSHA) Também a Food and Drug Administration (FDA, a agência que regula alimentos e medicamentos nos EUA) inclui estes produtos como objeto de publicidade falsa, além de investigar as empresas por expor trabalhadores ao formaldeído, acima dos níveis legalmente permitidos.

O Cosmetic Ingredient Review, um painel financiado pela indústria de cosméticos e apoiado pelo FDA, declarou recentemente que, "nas práticas atuais de uso e concentração de formaldeído, os produtos para o alisamento de cabelo com formol e glicol de metileno são inseguros. Entre as ameaças para a saúde estão a alta concentração química do produto, o uso excessivo do produto nos cabelos e a ventilação inadequada durante a aplicação.

O formaldeído é uma substância química, incolor, normalmente com cheiro forte, que tem sido usada por cerca de 70 anos como conservante e agente de ligação. Pode ser um irritante e um alergênico. Algumas pessoas reagem com lágrima nos olhos, corrimentos no nariz e sensação de queima em suas gargantas. Há também reações extremas, tais como tosse, chiado ou até mesmo sintomas asma. E tem havido casos de perda de cabelo e de vômitos, causados por produtos com altos níveis de formaldeído.
Como resultado, avalia David Andrews, cientista da Environmental Working Group, organização de defesa de consumidores:

- Estes produtos foram proibidos na Europa, Canadá e Austrália.
Nos Eua, a Occupational Safety and Health Administration (OSHA) não regula a quantidade de formaldeído em produtos de cabelo usados em salões de beleza. A agência, no entanto, estipula que o ar em um salão de ter mais de 0,75 partes por milhão de partes de formaldeído (fppm) durante um turno de oito horas e não mais de 2 fppm durante mais de período de 15 minutos. O formaldeído é liberado no ar quando um estilista seca cabelo tratado de um cliente com um secador de cabelo ou chapinha.

- Nossa responsabilidade é garantir que o local de trabalho está livre de perigo - alerta David Michaels, alto funcionário da OSHA. - O formaldeído é um perigo."

Ele estima que existam 75 mil salões de beleza nos Estados Unidos e cerca de 500.000 pessoas que trabalham neles. A OSHA não acompanha quantos desses salões usam formol e derivados em seus produtos.


Fonte: O Globo

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Impasse sobre quilombo no litoral norte gaúcho está em Brasília

A delimitação de terras quilombolas em Morro Alto, no litoral norte gaúcho, deixou de ser uma questão regional. A área é considerada uma das mais delicadas em todo o Brasil, porque há grande número de quilombolas que a reivindicam, mas também um grande número de pequenos agricultores não-quilombolas vivendo por lá. A superintendência do INCRA no Estado agora “está de mãos amarradas”, aguardando determinações de Brasília.

Até a Casa Civil do governo federal entrou no impasse, coordenando conversas entre os vários órgãos federais envolvidos, como Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Fundação Cultural Palmares e Secretaria Geral da Presidência da República. Uma reunião entre estes órgãos estava marcada para a última quinta-feira (13), mas a superintendência do INCRA no RS não recebeu qualquer determinação depois disto.

Enquanto o governo federal não toma uma decisão, o processo de concessão da área à comunidade quilombola está parado. Ele teve início em 2004, com os quilombolas reconhecendo-se como tal e requerendo a área que consideram que lhes é de direito. O passo seguinte foi o Relatório de Identificação e Delimitação (RTID), por meio do qual foi delimitado o território quilombola por meio de um estudo feito pelo INCRA em parceria com especialistas da UFRGS. Eles definiram uma área total de 4,6 mil hectares, que fica nos municípios de Osório e Maquiné, para 456 famílias quilombolas – 193 delas já vivem lá.

Negociação só é possível depois da notificação, defende socióloga

“Estamos pedindo apenas que se cumpra o procedimento legal”, afirma Ieda Ramos, socióloga que trabalha com a comunidade quilombola de Morro Alto. Ela defende que o espaço para contestações deve ser dado justamente após a notificação e não antes dela. Além disto, defende que uma negociação entre quilombolas e pequenos agricultores só pode ser feita depois que o INCRA entrar na área e identificar quem é pequeno agricultor e depende das terras para sua sobrevivência.

Há no território chácaras de turismo e lazer, cujos proprietários muitas vezes não habitam o local, além de pedreiras e grandes propriedades. “Quando o INCRA fizer a notificação é que ele vai ver quem tem escrituras válidas, ou terras compradas de boa-fé. Vai poder ver quem é pequeno agricultor e quem é laranja para ocultar grandes propriedades. Esse é o levantamento que não querem que o INCRA faça”, afirma a socióloga.

No século XIX, a área reivindicada como quilombo pertenceu a Rosa Osório Marques. Viúva e sem filhos, a proprietária deixou em testamento uma propriedade de 47 mil hectares para 24 ex-escravos, alforriados. Os familiares de Rosa deixaram apenas pequena parte desta área para os negros, cujos descendentes agora reivindicam cerca de 10% da área total que fora de Rosa Osório Marques. Ao longo de mais de um século, as terras foram sendo negociadas pela família de Rosa ou ocupadas. Hoje, a área já possui pelo menos 450 famílias de pequenos agricultores não quilombolas, muitos deles com escrituras de posse da terra.

“Sair está fora de cogitação”, diz agricultor

“Eu acho temerário o INCRA vir notificar. A gente teme que possa acirrar as animosidades”, diz Edson Souza, secretário-geral da Associação da Comunidade de Aguapés, uma das pequenas comunidades que está, em parte, dentro do território identificado como quilombola. Souza afirma que sempre houve um convívio harmônico entre brancos e negros na região, o que já não ocorre mais. “Estão tratando a gente com racismo. O presidente deles (Wilson Marques da Rosa) disse que não queria nenhum branco em cima das terras deles e nos acusou de ter expulsado os negros”, acusa.

Souza diz que teriam tentando conversar com os quilombolas, mas eles não quiseram negociar. E diz que em uma deliberação recente os agricultores familiares decidiram que não irão negociar e nem aceitarão a desapropriação das terras em que vivem. “Tirar pessoas que vivem da terra e jogar ao relento. Não se aceita mais discutir valor, não vamos sair. Não se reconhece o que este pessoal da UFRGS e os militantes montaram. Está fora de cogitação”, diz.

O agricultor afirma que há pessoas que têm escrituras datadas de até 130 anos, adquiridas de família de Rosa Osório Marques, e que a maioria deles possui título da terra ou pode provar que foram compradas de boa-fé. Ele conta que parte das terras foi utilizada para o plantio de cana de açúcar no passado e que foram recuperadas pelos agricultores, que hoje plantam essencialmente hortaliças como alface, espinafre e rúcula, além de banana.

Edson Souza acredita que os investimentos feitos para tornar a terra produtiva, os açudes, as cercas, galpões, entre outras coisas construídas pelos agricultores não seriam contempladas em indenizações. “O INCRA estimou em R$ 32 milhões toda a área. Daria R$ 7 mil por hectare, mas e o investimento na terra para ficar produtiva, o galpão, o açude, as cercas? Tem uma área de Turismo que investiu R$ 20 milhões, já dá para imaginar o prejuízo”, diz. Além de reconhecer que há propriedades de turismo, Souza diz que há propriedades maiores, de cerca de 100 hectares, na área, mas explica que estas terras estão misturadas com as pequenas, não havendo, portanto, como fazer uma divisão contínua de terras quilombolas e não-quilombolas.

Conflito expõe visões divergentes

O caso não é pontual. Prova disto é que agricultores do Litoral Norte e de Rio Pardo, na região central do RS, que vivem situação semelhante, estão trabalhando conjuntamente. Divergências entre o setor agrário e governo devido à demarcação de terras quilombolas datam de 2003, quando o então presidente Lula estabeleceu, por meio do Decreto 4.887, os procedimentos para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos. Desde então, disseminou-se a ideia de que as terras seriam tituladas aos quilombolas por mero auto-reconhecimento, ou por decisões arbitrárias feitas pelo governo com auxílio de acadêmicos. Muita reclamação também sobre o volume de terras quilombolas, que o setor agropecuário considera alto demais.

“Essa visão é preconceituosa, de gente que não conhece as comunidades quilombolas”, afirma Alexandre Reis, diretor do Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-Brasileiro da Fundação Cultural Palmares, entidade ligada ao Ministério da Cultura e responsável pelo início do processo de reconhecimento de áreas quilombolas. Reis afirma que há no Brasil 11 mil famílias quilombolas, assentadas em 900 mil hectares, em média 80 hectares por família. “Os latifúndios que temos no país são muito maiores que isto”, diz.

Reis explica que a auto-atribuição das comunidades quilombolas é só o primeiro passo. Depois, é necessário ter provas documentais. Em seguida, para o INCRA definir a área a ser titulada à comunidade o trabalho é feito por antropólogos, historiadores, economistas e agrimensores. Os critérios levam em conta o espaço histórico-social ocupado pelos quilombolas e os recursos naturais que utilizaram para sobrevivência. Depois de feita a notificação aos moradores não quilombolas da área, há 90 dias para contestar a demarcação administrativamente. O valor da indenização também pode ser questionado, tanto no INCRA, quanto na Justiça. “Há um espaço democrático. É um procedimento em que todos os envolvidos podem participar”, defende Reis.

O deputado federal Alceu Moreira (PMDB-RS) afirma que há um “fundamentalismo ideológico” em curso no país, que acaba criando conflitos entre agricultores e quilombolas. O deputado é um dos organizadores de uma audiência pública que será realizada na Assembleia Legislativa na próxima sexta-feira (21) para discutir a questão de Morro Alto.

Moreira acredita que a demarcação de terras quilombolas se rege por critérios arbitrários. “Vai um antropólogo que ninguém conhece, que não é de lá e define tudo”, diz. O parlamentar defende que os quilombolas é que devem ser indenizados, e que os agricultores devem continuar trabalhando com a terra. “Não seria melhor chamar os descendentes de quilombolas para indenizá-los do que expulsar as famílias de agricultores? Muitos quilombolas já moram na Região Metropolitana e poderiam ser indenizadas para pagar os estudos dos filhos, comprar imóveis, por exemplo. Do jeito que está vamos expulsar pequenos agricultores e botar pessoas que já não trabalham mais com a terra, que não são de lá”, argumenta.

Tanto o deputado, quanto o líder comunitário de Aguapés defendem também a indenização aos quilombolas sob o argumento de que é o Estado quem deve fazer justiça com os quilombolas e não os agricultores. Para Edson Souza, o Decreto 4.887, “rasga a Constituição”, ao negar o direito à propriedade para agricultores que possuem a posse da terra. Ele defende que se dê título às terras dos negros que vivem no local e que, por ventura, não tenham escritura. Não vê legitimidade para quem não vive mais na área.

“Não trabalham com agricultura justamente porque foram expulsos. Importante que o deputado visitasse as famílias e soubesse por que elas não trabalham mais com agricultura”, afirma a socióloga Ieda Ramos. “Os que permanecem estão em áreas de beira de morro, próximos a chácaras de lazer e pedreiras. A cerca do vizinho anda meio palmo a cada dia. Os quilombolas conseguem apenas plantar para sua alimentação, não há como plantar excedentes. A retomada das terras possibilitará que voltem a fazer a mesma atividade que era feita por seus ancestrais”.

Via: Sul 21

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Banco do Brasil procura jovem negro para estrelar publicidade


O Banco do Brasil procura um jovem negro entre 18, 19 e 20 anos, com conta corrente na instituição para ser protagonista na campanha publicitária do BB Jovem, que terá peças veiculadas na TV, cartazes e outdoors. A campanha está sendo produzida pela Produtora Sagaz Filmes, com sede em S. Paulo, e o cachê previsto é de R$ 6 mil. Segundo a produtora Andrea Musatti, os interessados devem encaminhar uma foto para o endereço eletrônico andreamusatti@me.com , manifestando interesse em participar da campanha. Musatti disse que ainda não sabe quando a peça irá para o ar. O interesse do Banco do Banco do Brasil em produzir peças publicitárias com personagens negras, acontece, depois de outro banco estatal - a Caixa Econômica Federal - ter protogonizado o vexame de, em peça publicitária para comemorar 150 anos da instituição, apresentar o escritor Machado de Assis representado por um ator branco. 
O caso Machado

Como se sabe, Machado de Assis o mais importante escritor brasileiro e fundador da Academia Brasileira de Letras, era afrodescendente, filho de um operário pintor de paredes mestiço de negro e português, (Francisco José de Assis), e de uma lavadeira (Maria Leopoldina da Câmara Machado), da Ilha de Açores, Portugal.

Por conta de protestos generalizados nas redes sociais, a Caixa voltou atrás e, por meio do seu presidente Jorge Hereda, divulgou Nota em que pediu desculpas a toda a população e, em especial, "aos movimentos ligados às causas raciais, por não ter caracterizado o escritor que era afro-brasileiro, com a sua origem racial”.

Desde segunda-feira, 10/10, a Caixa começou a veicular nova versão da peça publicitária, desta vez com um ator negro interpretando Machado de Assis.
Fonte: ABPN


sábado, 15 de outubro de 2011

Thalma de Freitas vai processar PMs por abuso de poder

Atriz de 37 anos deixava a casa de uma amiga quando foi abordada por policiais e diz ter sido levada à delegacia sem necessidade.



A atriz e cantora Thalma de Freitas, de 37 anos, quer processar dois cabos do 23º Batalhão da Polícia Militar (PM) do Rio. Ela afirma que foi encaminhada, sem necessidade, para a Delegacia do Leblon (14ªDP), na zona sul da cidade, na noite de ontem, onde teria ficado durante quatro horas.


Thalma deixava a casa de uma amiga quando foi abordada pelos PMs na Avenida Niemeyer, próximo de um dos acessos ao Morro Chácara do Céu, na comunidade do Vidigal. A atriz afirma que tirou todos os objetos da bolsa e os colocou sobre o capô da viatura. Mesmo não encontrando nada, os dois policiais teriam dito que ela era suspeita e que seria levada para a delegacia para passar por uma revista, pois não havia policiais femininas na região naquele momento.
"Fiquei muito calma, na paz da minha inocência. A delegada não me obrigou, mas fiz questão de ser revistada pela policial feminina. Colaboro para o processo contra abuso de autoridade de policiais. O que houve é comum para muita gente, hoje falo por quem não tem voz", protestou a atriz em sua página do Twitter".
É a primeira vez que passo por essa humilhação. Por que a loura que estava sendo revistada antes de mim não veio para cá?.







A atriz também ainda disse: "É a primeira vez que passo por essa humilhação. Não há outra coisa a fazer exceto processá-los por abuso de poder. Por que a loura que estava sendo revistada antes de mim não veio para cá? Será que artistas como eu e moradores do Vidigal, negros como eu, precisam passar por isso? Será que temos que ter medo da polícia? Porque estou aqui? Sou suspeita de quê? Gostaria que eles me explicassem".
Já os policiais militares que abordaram Thalma disseram que o procedimento foi normal. "Não temos policiais militares femininas no batalhão, por isso a conduzimos à delegacia. Nós sabemos fazer abordagens e a área onde a encontramos é considerada de risco, por isso viemos até a delegacia para garantir a integridade física da atriz", disse o cabo Menezes que junto com o PM Rodrigues são acusados de conduzi-la até a delegacia.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

20/10 - Zona Leste adere e lança a Campanha Infância sem Racismo

Agenda Negra da Periferia!!
Zona Leste adere e lança a

Campanha Infância sem Racismo

Dia 20 de outubro de 2011 das 13h às 17h
CEU Jambeiro - Estrada Nova Radial Leste - Guaianazes - SP 

 

Em 2010 a Unicef lançou a Campanha Infância sem racismo. Em 2011, a Zona Leste adere à campanha com lançamento oficial pela "Fala Negão/Fala Mulher ZL/SP" e mais entidades, conheça um pouco sobre como surgiu e como colaborar.


Em 2010 a Unicef lançou a Campanha Infância sem racismo, várias cidades, organizações, entidades apoiaram e fazem a divulgação. Abraçamos esta causa e convidamos a todos os leitores conscientes a fazerem o mesmo.
A discriminação racial persiste no cotidiano das crianças brasileiras e se reflete nos números da desigualdade entre negros, indígenas e brancos.
Com a campanha Por uma infância sem racismo , o UNICEF e seus parceiros fazem um alerta à sociedade sobre os impactos do racismo na infância e adolescência e sobre a necessidade de uma mobilização social que assegure o respeito e a igualdade étnico-racial desde a infância.
Baseada na ideia de ação em rede, a campanha convida pessoas, organizações e governos a garantir direitos de cada criança e de cada adolescente no Brasil.

1. Eduque as crianças para o respeito à diferença. Ela está nos tipos de brinquedos, nas línguas faladas, nos vários costumes entre os amigos e pessoas de diferentes culturas, raças e etnias. As diferenças enriquecem nosso conhecimento.
2. Textos, histórias, olhares, piadas e expressões podem ser estigmatizantes com outras crianças, culturas e tradições. Indigne-se e esteja alerta se isso acontecer.
3. Não classifique o outro pela cor da pele; o essencial você ainda não viu. Lembre-se: racismo é crime.
4. Se seu filho ou filha foi discriminado, abrace-o, apoie-o. Mostre-lhe que a diferença entre as pessoas é legal e que cada um pode usufruir de seus direitos igualmente.
Toda criança tem o direito de crescer sem ser discriminada.
5. Não deixe de denunciar.  Em todos os casos de discriminação, você deve buscar defesa no conselho tutelar, nas ouvidorias dos serviços públicos, na OAB e nas delegacias de proteção à infância e adolescência. A discriminação é uma violação de direitos.
6. Proporcione e estimule a convivência de crianças de diferentes raças e etnias nas brincadeiras, nas salas de aula, em casa ou em qualquer outro lugar.
7. Valorize e incentive o comportamento respeitoso e sem preconceito em relação à diversidade étnico-racial.
8. Muitas empresas estão revendo sua política de seleção e de pessoal com base na multiculturalidade e na igualdade racial. Procure saber se o local onde você trabalha participa também dessa agenda. Se não, fale disso com seus colegas e supervisores.
9. Órgãos públicos de saúde e de assistência social estão trabalhando com rotinas de atendimento sem discriminação para famílias indígenas e negras. Você pode cobrar essa postura dos serviços de saúde e sociais da sua cidade. Valorize as iniciativas nesse sentido.
10. As escolas são grandes espaços de aprendizagem. Em muitas, as crianças e os adolescentes estão aprendendo sobre a história e a cultura dos povos indígenas e da população negra; e como enfrentar o racismo. Ajude a escola de seus filhos a também adotar essa postura.

Assista ao video da campanha








Serviço:
C.E.U Jambeiro - Estrada Nova Radial Leste - Guaianazes
Realização: Soc. Comunitária "Fala Negão/Fala Mulher da ZL/SP", Cisc Dinda/Unicastelo, Cone, Apeoesp Subsede Itaquera.

Apoio: Unicef, Dre - Itaquera, Secretaria Municipal de Educação, Secretaria de Combate ao Racismo da CUT, Conen, Afuse, Gabinete do Deputado Donizete Braga, Segurança Humana - Plataforma dos Centros Urbanos..


Fonte: Revista Reciclar Já!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Anderson Silva larga a roupa de aranha e veste a de pai no Dia das Crianças


Com um uniforme azul e vermelho e uma máscara, o Homem-Aranha pula de telhado em telhado com sua teia poderosa. No mundo real do MMA, ele atende pelo nome de Anderson Silva, o imbatível campeão dos pesos médios do UFC desde 2006. Mas para os “Spider Five”, o paulista de 36 anos é simplesmente pai. Mesmo impondo respeito com seu 1,88m, ele é nocauteado pelos cinco pequenos grandes amores da sua vida e, por eles, deixa aflorar seu lado criança.
Hoje, no dia dedicado aos pimpolhos, a família estará reunida. O clã dos Silva começou em Curitiba, quando Anderson conheceu Dayane. Então, veio a escadinha: Kaory, de 15 anos, Gabriel, de 14 anos, Kalyl, de 12 anos, Kauana, de 10 anos, e João Vitor, de 6 anos. Mesmo morando nos EUA, longe dos filhos, o lutador acompanha tudo de perto, até o namoro da filha.
— Quando estão juntos, eles jogam video game, andam de bicicleta, vão ao cinema e jogam futebol no quintal que, por sinal, é o que mais gostam de fazer. Já o dever de casa quem mais ajuda sou eu, porque tenho mais tempo. Mas ele liga sempre perguntando, está de olho em tudo — afirma Dayane.



Animador das festas de família e palhaço por natureza, Anderson sempre paga mico para a alegria dos filhos, que sempre o acompanham nas brincadeiras.
— Ele é muito engraçado, está sempre imitando alguém, cantando, dançando. Quando se junta com os dois filhos mais velhos, ninguém segura — diz Dayane, aos risos, lembrando que ninguém debocha da voz fina de Spider. — Meus filhos não gostam que imitem. Acham normal a voz dele.
Com treinos e lutas agendadas durante o ano e morando em Los Angeles, a família passa poucos momentos juntos. Viagens acabam sendo raras, mas cada minuto é aproveitado por eles.
— Nossa viagem inesquecível aconteceu recentemente, quando ficamos em Búzios por alguns dias. As crianças gostaram bastante, ainda mais que aprenderam a mergulhar com o pai — conta a mãe.
Mesmo após cinco anos da conquista do cinturão do UFC, a ficha dos filhos sobre o sucesso do pai ainda não caiu. Pelo menos todos agem com naturalidade.
— Eles lidam com tranquilidade. As pessoas perguntam: “Você é filho do Anderson Silva”? E eles respondem: “É, sou”... — afirma a mãe, contando quem dos cinco poderia seguir os passos do pai. — O Gabriel deve seguir, ele já está treinando e gosta muito. O João treina, mas é muito pequeno e fala em ser veterinário. Já o Kalyl adora futebol e quer ser jogador. As meninas nem pensam nisso.
Mesmo assim, Kaory é a única que acerta jabs, diretas e uppers, colocando o pai no chão do octógono.
— Ela consegue tudo o que quer. É muito grudada, a única que derruba ele. Mas chega a passar mal quando o vê lutar. Mal assiste. Mas todos sofrem e dão conselhos. E quem não os ouve? — diz.



Fonte: Extra


Verdades sobre o crescimento do cabelo natural.

Por: Élida Aquino


Estava lendo o Black Girl with Long Hair , um dos meus blogs preferidos, e entre os posts estava um que responde os questionamentos de boa parte de meninas naturais e que tenho lido em muitos lugares: “por que cabelos crespos não crescem”? Aí adaptei essa matéria, que foi publicada no 
 The Natural Heaven  (algo parecido com “5 razões para você não estar ganhando comprimento”, em tradução livre) e juntei à outra que fala sobre “fator encolhimento” e foi postada no Cabelo Crespo é Cabelo Bom , para acabar com essa dúvida.

Sobre o fator encolhimento a Mariangela escreveu: “Uma das coisas que mais incomodam quando se assume os crespinhos naturais é o tempo que eles levam para crescer. Algumas vezes temos a sensação de que o cabelo não sai do lugar. Na verdade, o cabelo cresce sim, e muito bem. O que acontece é que não levamos em consideração o que chamo de “fator encolhimento”O que é isso? Por causa do formato dos fios(em espiral ou zigue-zague), o cabelo pode encolher de 50% a 80% do seu comprimento atual. Isto significa que ele vai aparentar ter a metade do comprimento que ele tem de fato. (...) Pode parecer um pouco decepcionante, mas esta é uma das características do cabelo crespo e faz parte do processo de ter o cabelo natural. Sabendo disso, a afirmativa de que nossos cabelos geralmente não crescem já pode ser descartada. O cabelo crespo cresce tanto quanto o liso, só não demonstra isso do mesmo jeito, exatamente por causa da “anatomia” do fio.


E o que pode impedir o crescimento? VEJA cinco causas.

1. Você ignora a quebra.
A razão mais provável para estar parada num mesmo comprimento por muito tempo é a existência de pontas duplas pontas duplas, quebram o cabelo na medida em que ele cresce. Para eliminar isso é necessário retirar até 3 polegadas do tamanho atual, para que ele cresça saudável. Outro tipo de quebra, muito comum em cabelos crespos, é causada pelo manuseio quando penteamos. Para que ela aconteça o mínimo possível, só precisamos ter carinho e paciência para lidar com o cabelo.


2. Você está manipulando-o em excesso.
Penteados amarrados (como os tradicionais “puffs”) são viciantes. Mas, apesar de simples e bonitos, podem trazer quebra e nós, como acontece na hora de desprender, onde todo cuidado é pouco e quase nunca há cuidado. Para as que têm cachos mais largos ou fios menos crespos, que fixam com dificuldade, o uso de gel ou spray pode se tornar constante e será mais um motivo para os danos. O cabelo vai reclamar muito por causa desse manuseio excessivo e logo mostrará sinais como quebra, embaraço e nós frequentes. O ideal é achar meios para não danificá-lo sem que caia na rotina. Podemos fazer tudo, desde que haja cuidado.

3. Você ainda está procurando um produto mágico
Não existe produto mágico. Prova disso é que existem meninas que usam produtos que ninguém gosta, mas que fazem muito bem ao seus cabelos e proporcionam crescimento saudável. Por outro lado, existem as que usam os produtos indicados pela maioria e não conseguem nenhum efeito em seu próprio cabelo. O que precisamos compreender é que os danos mecânicos, como falta de cuidado na hora de pentear ou lavar, são os principais agentes na demora do crescimento. Os produtos tratam os fios, reforçando a proteção contra esses danos mecânicos, mas os “meios de manipulação” do seu cabelo é que determinarão a ação deles.

4. Você está seguindo as regras de outra pessoa
“Nunca, jamais, cometa o erro de não ouvir o seu cabelo”. Se alguém jura que o tratamento com calor é bom, isso não significa que ele servirá para você. Se alguém diz que óleo de coco é milagroso, isso não significa que ele será para você. Não há nada de errado em experimentar qualquer produto, método ou rotina. O erro está em não prestar atenção no seu cabelo e entender o que realmente lhe faz bem. Sempre preste atenção se seu cabelo está quebrando ou se está respondendo de maneira estranha.

5. Você está submetendo-o a muito calor
Como foi dito anteriormente, a retenção do comprimento é muito influenciada pelos danos mecânicos. Calor degrada o cabelo. Para algumas pessoas, usar o calor regular não é um problema, pois seu cabelo consegue lidar com isso. Para outros, o mínimo aquecimento é um problema.



Saiba como o seu cabelo se comporta. Não escolher um estilo ou a facilidade antes de preservar a saúde do cabelo. Pode ser mais fácil lidar com seu cabelo quando seus cachos não estão tão fechados, mas considere o uso de métodos de secagem livre, como twists ou tranças. Quanto mais fino for o seu cabelo, menos provável que ele seja capaz de suportar muito calor.

Nossos cabelos é perfeitamente lindo e tão capaz de sobreviver com beleza quanto qualquer outro. Desejo que a partir desse texto possamos tratá-los com mais cuidados, observando suas particularidades. Por último, deixo em vídeo que ensina a vencer o “fator encolhimento”.






Fonte: Trança Nagô
 
Copyright © 2009 Ofensiva Negritude All rights reserved. Powered by Blogger
Blogger Template by Anshul