Rio - Negros são a maioria da população brasileira, de acordo com os dados do Censo do IBGE, divulgado oficialmente nesta sexta-feira: 96,7 milhões – o equivalente a 50,7% da população -, contra 91 milhões de brancos (47,7%), 2 milhões de amarelos (1,1%) e 817,9 mil indígenas (0,4%). No total somos 190.755.799 milhões de habitantes.
É a primeira vez na história do Brasil desde 1.872, quando quando aconteceu o primeiro Censo da População - e depois de mais de um século de políticas de branqueamento -, que a população negra é oficialmente declarada majoritária. Até então, apenas a última Pesquina Nacional de Amostra por Domicílio (PNAD), do próprio IBGE, tinha constatado que 51,3% da população é preta e parda.
O IBGE utiliza cinco classificações: preto, pardo (negro), amarelo, branco e indígena e o critério é autodeclaratório. Em 1.872, a população brasileira era de 9.930.478 milhões – 60% negra.
Segundo o economista Marcelo Paixão, da UFRJ, e coordenador do Relatório Anual das Desigualdades Raciais - 2009/2010, o Censo de 1990 constava a população branca como minoria, mas incluía outros critérios classificatórios como o caboclo. Desde 1950, a pergunta cor ou raça não é feita a cada brasileiro, lembra Paixão. “Foi a primeira vez que essa pergunta foi feita rigorosamente aos 190 milhões de brasileiros”, afirmou.
Crescimento da autoestima
O Censo mostrou que pela primeira vez, o percentual de pessoas que se declararam brancas, caiu abaixo da metade: eram 53,7% no Censo de 2000, contra 47,7% agora. No Censo anterior os pretos e pardos correspondiam a 44,66%.
Segundo pesquisadores, o aumento do número de pessoas auto-declaradas pretas e pardas, deve-se ao fato de as pessoas estarem se assumindo sua verdadeira identidade étnico-racial e ao sentimento crescente de autoestima.
Indígenas
O Censo IBGE 2010, ao lado do decréscimo da população autodeclarada brancada, mostra que os origientais correspondem a uma população de 2 milhões de habitantes (1,1%) e já ultrapassaram os 817,9 mil indígenas.
Em 1.500, quando foi descoberto o Brasil, segundo historiadores, tinha uma população de cerca de 6 milhões de indígenas, de mil Nações diferentes. A disseminação de doenças, a invasão e a expulsão de suas terras, reduziu essas populações a menos de 1 milhão de habitantes, porém, eles ainda constituem cerca de 200 Nações distintas espalhadas, em especial, pelas regiões Norte e Centro-Oeste.
É a primeira vez na história do Brasil desde 1.872, quando quando aconteceu o primeiro Censo da População - e depois de mais de um século de políticas de branqueamento -, que a população negra é oficialmente declarada majoritária. Até então, apenas a última Pesquina Nacional de Amostra por Domicílio (PNAD), do próprio IBGE, tinha constatado que 51,3% da população é preta e parda.
O IBGE utiliza cinco classificações: preto, pardo (negro), amarelo, branco e indígena e o critério é autodeclaratório. Em 1.872, a população brasileira era de 9.930.478 milhões – 60% negra.
Segundo o economista Marcelo Paixão, da UFRJ, e coordenador do Relatório Anual das Desigualdades Raciais - 2009/2010, o Censo de 1990 constava a população branca como minoria, mas incluía outros critérios classificatórios como o caboclo. Desde 1950, a pergunta cor ou raça não é feita a cada brasileiro, lembra Paixão. “Foi a primeira vez que essa pergunta foi feita rigorosamente aos 190 milhões de brasileiros”, afirmou.
Crescimento da autoestima
O Censo mostrou que pela primeira vez, o percentual de pessoas que se declararam brancas, caiu abaixo da metade: eram 53,7% no Censo de 2000, contra 47,7% agora. No Censo anterior os pretos e pardos correspondiam a 44,66%.
Segundo pesquisadores, o aumento do número de pessoas auto-declaradas pretas e pardas, deve-se ao fato de as pessoas estarem se assumindo sua verdadeira identidade étnico-racial e ao sentimento crescente de autoestima.
Indígenas
O Censo IBGE 2010, ao lado do decréscimo da população autodeclarada brancada, mostra que os origientais correspondem a uma população de 2 milhões de habitantes (1,1%) e já ultrapassaram os 817,9 mil indígenas.
Em 1.500, quando foi descoberto o Brasil, segundo historiadores, tinha uma população de cerca de 6 milhões de indígenas, de mil Nações diferentes. A disseminação de doenças, a invasão e a expulsão de suas terras, reduziu essas populações a menos de 1 milhão de habitantes, porém, eles ainda constituem cerca de 200 Nações distintas espalhadas, em especial, pelas regiões Norte e Centro-Oeste.
Fonte: Afropress
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