Mazembe joga forte no ataque e vence Internacional pelo Mundial
Time do Congo na África vence o Colorado Gaúcho por 2 a 0 e agora espera para conhecer o outro finalista
ABU DHABI [ ABN NEWS ] — A tão esperada partida do Colorado de Porto Alegre, nesta terça-feira (14), contra o Mazembe, da República Democrática do Congo, em Adu Dahbi, parecia mesmo disputa certa pios era somente vencer para chegar à final do Mundial de Clubes e ai esperar o confronto com a Inter de Milão. Os time sulriograndense buscavam o bicampeonato pois venceram em 2006.
Mas o inesperado aconteceu e pela primeira vez desde que o torneio é disputado por clubes de todos os continentes, uma equipe sul-americana ficará de fora da final do Mundial, pois o surpreendente Mazembe venceu o Internacional brasileiro por 2 a 0 e disputará a final do torneio contra Inter de Milão ou Seongnam Ilhwa, da Coreia do Sul. As equipes vão se confrontar na outra quarta-feira (15).
Agora somente resta ao Inter assegurar o terceiro lugar, que acontece no sábado (18) - mesmo dia da final do torneio. Mas tudo indica que será mesmo difícil para os gaúchos colorados apagar a derrota desta terça-feira, tida como a mais dolorida da história do clube.
Talentos e Revelações - Com a combinação do talento de duas revelações em termos de cenário internacional, o meia-atacante Mulota Kabangu e o goleiro Muteba Kidiaba, e muita eficiência, o Mazembe deu sequência a sua surpreendente campanha na Copa do Mundo de Clubes da FIFA 2010 ao derrotar o Internacional por 2 a 0, nesta terça-feira, e chegar à decisão nos Emirados Árabes Unidos.
Esta é a primeira vez que uma equipe de fora da América do Sul e da Europa alcança a final da competição. Os bicampeões africanos agora aguardam o vencedor do duelo entre a Internazionale de Milão e o Seongnam Chunma, que se enfrentam nesta quarta-feira, também em Abu Dhabi.
Assim como fez contra o Pachuca nas quartas, o Mazembe foi muito oportunista para somar seu segundo triunfo seguido – e também o segundo em sua história no Mundial, após ter sofrido dois reveses em 2009. O time teve poucas oportunidades de balançar a rede, geralmente só com chutes de longa distância. Mas, nas exatas duas ocasiões em que pôde invadir a área colorada, acabou aproveitando.
A primeira veio aos 53 minutos, quando um lançamento de longe encontrou Amia Ekanga na borda da área, pelo meio. Ele cabeceou para a esquerda rapidamente e encontrou Kabangu, que dominou bem, preparando para a finalização, para dar um tapa na bola. Com muita categoria, encontrou o canto esquerdo escancarado de Renan.
O gol fatal saiu aos 85, com Dioko Kaluyituka, em grande jogada individual. Em contra-ataque pela esquerda, ele pedalou para cima de Guiñazu, se aproximou da área e chutou firme, rasteiro, no cantinho, sem chances de defesa para Renan. Um golpe duríssimo para as pretensões de bicampeonato do Internacional, que sonhava em repetir a conquista de 2006.
Domínio sem pressão - O primeiro tempo foi praticamente de um time só, com o time gaúcho controlando as ações no gramado. Ainda que não tenham exercido uma forte pressão sobre o adversário, os colorados dominaram a posse de bola e passaram boa parte do tempo no campo de ataque, ao contrário do que ocorreu com o Pachuca nas quartas de final.
O problema foi uma certa falta de criatividade na armação das jogadas. A marcação do Mazembe era aplicada, com muita capacidade física, mas o meio-campo formado por Wilson Mathias, Guiñazu, Tinga e Andrés D’Alessandro teve liberdade para atuar, sem muita eficiência.
A principal chance de gol saiu aos 11 minutos, quando Alecsandro roubou a bola na intermediária, tabelou com o meia argentino e cruzou rasteiro, certeiro, na direção de Rafael Sobis. O atacante bateu de primeira, de chapa, e acabou barrado por Kidiaba, que espalmou no reflexo.
Até conseguir seu primeiro gol, o time congolês só havia ameaçado a meta brasileira com um chute de fora da área do mesmo Kabangu. Foi uma pancada, com efeito, que exigiu uma defesa em dois tempos de Renan.
Oportunismo na Etapa Final - No segundo tempo, depois de abrir o placar com oito minutos de bola rolando, o Mazembe se fechou como pôde em seu campo defensivo. O técnico Celso Roth procurou mudar o padrão de sua equipe e sacou um volante. O Inter tentou sair para o abafa e chegou a desenvolver mais chances. Mas seus atacantes esbarraram de frente com o atlético Kidiaba.
Destaque no triunfo contra os mexicanos, o goleiro voltou a brilhar em Abu Dhabi. Se sua postura debaixo da trave não é das mais ortodoxas, é inegável que seus reflexos tranqüilizam seus zagueiros. Sua defesa mais importante aconteceu aos 59 minutos, quando Rafael Sobis ficou sozinho na grande área, de cara para o gol após um desarme errado pelo alto. O atacante chutou forte de esquerda, mas o arqueiro esperou paciente em sua posição e espalmou para o lado.
D’Alessandro e Nei ainda tentaram, mas, aos poucos, o Inter foi perdendo rendimento em sua luta contra o relógio, até levar o contragolpe fatal no final, para decepção dos milhares de gaúchos presentes no estádio em Abu Dhabi. Do outro lado, a bandinha dos torcedores do Mazembe seguia com sua festa animada, enquanto os jogadores dançavam e comemoravam muito em campo, prontos para mais surpresas.
ABU DHABI [ ABN NEWS ] — A tão esperada partida do Colorado de Porto Alegre, nesta terça-feira (14), contra o Mazembe, da República Democrática do Congo, em Adu Dahbi, parecia mesmo disputa certa pios era somente vencer para chegar à final do Mundial de Clubes e ai esperar o confronto com a Inter de Milão. Os time sulriograndense buscavam o bicampeonato pois venceram em 2006.
Mas o inesperado aconteceu e pela primeira vez desde que o torneio é disputado por clubes de todos os continentes, uma equipe sul-americana ficará de fora da final do Mundial, pois o surpreendente Mazembe venceu o Internacional brasileiro por 2 a 0 e disputará a final do torneio contra Inter de Milão ou Seongnam Ilhwa, da Coreia do Sul. As equipes vão se confrontar na outra quarta-feira (15).
Agora somente resta ao Inter assegurar o terceiro lugar, que acontece no sábado (18) - mesmo dia da final do torneio. Mas tudo indica que será mesmo difícil para os gaúchos colorados apagar a derrota desta terça-feira, tida como a mais dolorida da história do clube.
Talentos e Revelações - Com a combinação do talento de duas revelações em termos de cenário internacional, o meia-atacante Mulota Kabangu e o goleiro Muteba Kidiaba, e muita eficiência, o Mazembe deu sequência a sua surpreendente campanha na Copa do Mundo de Clubes da FIFA 2010 ao derrotar o Internacional por 2 a 0, nesta terça-feira, e chegar à decisão nos Emirados Árabes Unidos.
Esta é a primeira vez que uma equipe de fora da América do Sul e da Europa alcança a final da competição. Os bicampeões africanos agora aguardam o vencedor do duelo entre a Internazionale de Milão e o Seongnam Chunma, que se enfrentam nesta quarta-feira, também em Abu Dhabi.
Assim como fez contra o Pachuca nas quartas, o Mazembe foi muito oportunista para somar seu segundo triunfo seguido – e também o segundo em sua história no Mundial, após ter sofrido dois reveses em 2009. O time teve poucas oportunidades de balançar a rede, geralmente só com chutes de longa distância. Mas, nas exatas duas ocasiões em que pôde invadir a área colorada, acabou aproveitando.
A primeira veio aos 53 minutos, quando um lançamento de longe encontrou Amia Ekanga na borda da área, pelo meio. Ele cabeceou para a esquerda rapidamente e encontrou Kabangu, que dominou bem, preparando para a finalização, para dar um tapa na bola. Com muita categoria, encontrou o canto esquerdo escancarado de Renan.
O gol fatal saiu aos 85, com Dioko Kaluyituka, em grande jogada individual. Em contra-ataque pela esquerda, ele pedalou para cima de Guiñazu, se aproximou da área e chutou firme, rasteiro, no cantinho, sem chances de defesa para Renan. Um golpe duríssimo para as pretensões de bicampeonato do Internacional, que sonhava em repetir a conquista de 2006.
Domínio sem pressão - O primeiro tempo foi praticamente de um time só, com o time gaúcho controlando as ações no gramado. Ainda que não tenham exercido uma forte pressão sobre o adversário, os colorados dominaram a posse de bola e passaram boa parte do tempo no campo de ataque, ao contrário do que ocorreu com o Pachuca nas quartas de final.
O problema foi uma certa falta de criatividade na armação das jogadas. A marcação do Mazembe era aplicada, com muita capacidade física, mas o meio-campo formado por Wilson Mathias, Guiñazu, Tinga e Andrés D’Alessandro teve liberdade para atuar, sem muita eficiência.
A principal chance de gol saiu aos 11 minutos, quando Alecsandro roubou a bola na intermediária, tabelou com o meia argentino e cruzou rasteiro, certeiro, na direção de Rafael Sobis. O atacante bateu de primeira, de chapa, e acabou barrado por Kidiaba, que espalmou no reflexo.
Até conseguir seu primeiro gol, o time congolês só havia ameaçado a meta brasileira com um chute de fora da área do mesmo Kabangu. Foi uma pancada, com efeito, que exigiu uma defesa em dois tempos de Renan.
Oportunismo na Etapa Final - No segundo tempo, depois de abrir o placar com oito minutos de bola rolando, o Mazembe se fechou como pôde em seu campo defensivo. O técnico Celso Roth procurou mudar o padrão de sua equipe e sacou um volante. O Inter tentou sair para o abafa e chegou a desenvolver mais chances. Mas seus atacantes esbarraram de frente com o atlético Kidiaba.
Destaque no triunfo contra os mexicanos, o goleiro voltou a brilhar em Abu Dhabi. Se sua postura debaixo da trave não é das mais ortodoxas, é inegável que seus reflexos tranqüilizam seus zagueiros. Sua defesa mais importante aconteceu aos 59 minutos, quando Rafael Sobis ficou sozinho na grande área, de cara para o gol após um desarme errado pelo alto. O atacante chutou forte de esquerda, mas o arqueiro esperou paciente em sua posição e espalmou para o lado.
D’Alessandro e Nei ainda tentaram, mas, aos poucos, o Inter foi perdendo rendimento em sua luta contra o relógio, até levar o contragolpe fatal no final, para decepção dos milhares de gaúchos presentes no estádio em Abu Dhabi. Do outro lado, a bandinha dos torcedores do Mazembe seguia com sua festa animada, enquanto os jogadores dançavam e comemoravam muito em campo, prontos para mais surpresas.
FICHA TÉCNICA
MAZEMBE 2 x 0 INTERNACIONAL
Estádio: Mohammed bin Zayed, em Abu Dhabi (Emirados Árabes).
Data: 14 de dezembro de 2010
Público: 22.131
Árbitro: Bjorn Kuipers (Holanda).
Auxiliares: Berry Simons (Holanda) e Sander Van Roekel (Holanda).
CARTÕES DISCIPLINARES:
Cartões amarelos: Nkulukuta (Mazembe); Índio (Inter).
GOLS: Kabangu, aos 6 min do segundo tempo, e Kaluyituka, aos 40min do segundo tempo
ESCALAÇÕES:
MAZEMBE: Kidiaba;Nikulukuta, Kimwaki, Ekanga, Kasusula, Mihayo, Bedi, Kasonga, Kaluyituka; Singuluma, Kabangu
INTERNACIONAL: Renan; Nei, Índio, Bolivar e Kléber; Wilson Matias, Guiñazu, Tinga (Giuliano) e D’Alessandro; Rafael Sobis (Oscar) e Alecsandro (Leandro Damião)
Via ABN News
A África está em festa com a vitória, que já deu origem até a uma música de autoria de @Kanhanga
Que a euforia do goleiro contagie o time e nossos irmãos congoleses conquistem esse importante e histórico título.
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