Integrantes da comunidade quilombola Rio dos Macacos, às margens da Baía de Todos os Santos, aproveitaram, na ultima segunda-feira (2), a presença da presidente Dilma Rousseff na Base Naval de Aratu, região metropolitana de Salvador, para denunciar que sofrem pressão da Marinha para deixar a área que habitam, localizada dentro da Vila Militar.
Os 50 quilombolas protestaram no pier marítimo de São Thomé de Paripe com faixas cobrando "solução" para o conflito de terras que se arrasta desde a década de 1970, quando foi criada a base. Uma das frases acusava: "Marinha quer expulsar comunidade Rio dos Macacos". Em outras, pediam socorro: "Vai permitir isso presidente?" e "Dilma tem que nos ajudar". O grupo levou um bumba meu boi para o protesto, próximo ao muro entre a Praia de Inema, privativa da Base de Aratu, e a de São Thomé de Paripe.
Os manifestantes alegam que ocupam a área desde a abolição da escravatura, há mais de 100 anos. A comunidade é formada por 500 famílias, das quais 43 vivem na área onde estariam acontecendo as ameaçadas por parte de fuzileiros armados, forçando a desocupação.
"À noite, eles cercam nossas casas armados e encapuzados. Sabemos que são eles por causa da farda. A gente não dorme, cochila, porque temos medo deles invadirem nossas casas e nos matarem", conta a quilombola Rosimeire dos Santos.
A Marinha nega a pressão ou qualquer tentativa de controle de acesso por parte de militares em relação à comunidade quilombola. Segundo a assessoria de imprensa da Marinha, na Base Naval de Aratu, a comunidade está localizada em um terreno que pertence à União, e a Justiça Federal determinou que os quilombolas deixem o local até março deste ano.
Os manifestantes alegam que ocupam a área desde a abolição da escravatura, há mais de 100 anos. A comunidade é formada por 500 famílias, das quais 43 vivem na área onde estariam acontecendo as ameaçadas por parte de fuzileiros armados, forçando a desocupação.
"À noite, eles cercam nossas casas armados e encapuzados. Sabemos que são eles por causa da farda. A gente não dorme, cochila, porque temos medo deles invadirem nossas casas e nos matarem", conta a quilombola Rosimeire dos Santos.
A Marinha nega a pressão ou qualquer tentativa de controle de acesso por parte de militares em relação à comunidade quilombola. Segundo a assessoria de imprensa da Marinha, na Base Naval de Aratu, a comunidade está localizada em um terreno que pertence à União, e a Justiça Federal determinou que os quilombolas deixem o local até março deste ano.
Fonte: Instituto Luís Gama
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